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Conselho Regional de Psicologia Santa Catarina - 12ª Região



As possibilidades do RAPS no Seminário de Atenção Psicossocial


As possibilidades do RAPS no Seminário de Atenção Psicossocial
2019-07-04

 

A manhã desta terça-feira, dia 2 de julho, segundo dia do IV Seminário de Atenção Psicossocial: as Possibilidades de Cuidado Integral na Atualidade, teve como pauta a política de estruturação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de forma intersetorial. A Professora Marcela Adriana da Silva Lucena, militante da Luta Antimanicomial, do Núcleo Libertando Subjetividades (RENILA) veio de Recife (PE) especialmente para o evento.  

Para a professora, é um privilégio essa oportunidade para a troca experiências. “Eu venho de uma trajetória diferente no Nordeste e poder vir conhecer novas possibilidades é muito potente. Acho que o momento exige um grande pacto de fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial”. Ela afirma que embora as realidades sejam diferentes, algumas dificuldades são similares no cotidiano das trabalhadoras (es) e usuárias (os) do RAPS. “São muitos desafios comuns encontrados. Desde ontem tenho acompanhado as discussões e conhecido pessoas que estão em diferentes posições. Quando se oferta espaços de construção coletiva, vamos nos fortalecendo contra os inimigos”, elucidou.

 

Ciclo de conversas

Além da primeira Conferência, a manhã foi movimentada no CentroSul. Em três salas distintas, várias atividades aconteciam ao mesmo tempo. Na Sala Sambaqui 1, a articulação de Projetos Terapêuticos com diferentes Políticas Públicas a partir da RAPS, foi discutido com Neomar N. B. Cézar Júnior, coordenador da Política de Saúde Mental no município de Palhoça(SC), Gelson Panison, psicólogo do CREAS, Fernando Spinato, do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Ponta do Coral e mediação da conselheira vice-presidenta Pâmela Santos

Na Sala Arvoredo 2, o tema foi “Os processos formativos que considerem uma perspectiva intersetorial entre atenção psicossocial e Políticas Públicas”, com Felipe Brognoli, da faculdade Cesusc, Denise Lauriane Amorim de Castro Maghry, da Associação de Recuperação para o Trabalho (REPART), Marcelo Brandt Fialho, do NASF de Florianópolis e mediação de Ana Lopes, da Unisul.

A Sala Arvoredo 4, os processos de pactuação junto a gestão de Políticas Públicas Intersetoriais à Atenção Psicossocial foram debatidos por Carla Oliveira, presidente da Associação Alegre Mente (entidade de utilidade pública e Douglas Roberto Martins, do Centro de Apoio Operacional Direitos Humanos do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). “O Ministério Público é parceiro da defesa dos serviços de Atenção Psicossocial. Contem conosco para dialogar”, afirmou Martins. A coordenação desta mesa foi da conselheira e coordenadora do Eixo Saúde do CRP-SC, Jaira Rodrigues.

O evento segue até o dia 3 de julho, no CentroSul, em Florianópolis e, durante os três dias,  deve reunir cerca de 800 pessoas, entre profissionais, professoras(es), pesquisadoras(es), usuários, militantes da luta antimanicomial, entidades da Psicologia, universidades e movimentos sociais organizados que formam a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), para debater os caminhos e as melhorias no cuidado integral dos usuários. 


 


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