Participantes puderam conhecer como funcionam os Conselhos de Direitos nos municípios catarinenses
No dia 06 de outubro aconteceu a 1ª Oficina de Multiplicação na Região de Joinville. Estiveram presentes psicólogas(os) que atuam em políticas de saúde, assistência social, segurança pública e em consultório particular, bem como uma profissional da área da educação.
Os temas abordados produziram importantes reflexões sobre a participação social das(os) profissionais da psicologia em espaços de controle social e outros espaços que visam a cidadania. Os direitos humanos e como estes se objetivam em direitos do cidadão e da cidadã, provocaram as(os) presentes a pensarem sobre o atual contexto político vivido no país e sobre a ampliação das desigualdades sociais em curso, efeito da diminuição drástica nos investimentos em saúde, educação e assistência social. A Oficina de Multiplicação também possibilitou às(aos) profissionais conhecerem como funcionam os Conselhos de Direitos nos municípios catarinenses e os desafios desta participação.
As(Os) psicólogas(os) problematizaram o quanto nossa categoria carece da compreensão acerca do envolvimento da dimensão subjetiva nos espaços de participação social e de como esta atuação compõe a prática da(o) profissional da psicologia. Assim, a Oficina se constituiu em um momento de formação e troca de experiências, onde foi conversado sobre o compromisso social de nossa categoria com as populações cujos direitos são negados, com a transformação de realidades desumanizadoras, bem como com a qualidade do trabalho da(o) psicóloga(o) em todas áreas de atuação da psicologia.
Oficina Regional de Multiplicação acontecerá no dia 27 de outubro em Rio do Sul e Chapecó. Inscrições abertas!
Dentre os objetivos desta oficina esta o de formar e capacitar Psicólogas(os) para a atuação em espaços de controle social, os quais se constituem em espaços de formulação, deliberação e fiscalização das políticas públicas e de defesa dos direitos da população. É nestes espaços também que o(a) profissional da psicologia tem a oportunidade de refletir sobre suas condições de trabalho nas políticas públicas e reivindicar ações que garantam a melhoria da qualidade dos serviços prestados. Tendo em vista que a participação social não se dá sem o envolvimento da dimensão subjetiva, salientamos a importância das(os) psicólogas(os) conhecerem o que são os espaços de controle social, pensarem sobre os processos de subjetivação envolvidos nestes contextos, bem como se apropriarem da conexão existente entre a participação, os direitos humanos e o aprofundamento da democracia em nosso país.
Conheça a Plataforma de Controle Social e Processos Participativos do CRP-12.