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Conselho Regional de Psicologia Santa Catarina - 12ª Região



III Encontro do Núcleo de Pesquisas de Psicologia Jurídica conta com participação do CRP-SC


III Encontro do Núcleo de Pesquisas de Psicologia Jurídica conta com participação do CRP-SC
2017-11-24

Evento ocorreu nos dias 16 e 17 de novembro, em Florianópolis

O Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina (CRP-SC) participou do III Encontro do Núcleo de Pesquisa em Psicologia Jurídica: Fortalecendo Interlocuções entre a Psicologia Social e o Direito, organizado pelo Núcleo de Pesquisa em Psicologia Jurídica (NPPJ), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento aconteceu no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) durante os dias 16 e 17 de novembro, debatendo questões da Psicologia Jurídica articuladas especialmente com a Psicologia Social.

Dentre os temas debatidos nas mesas redondas realizadas no encontro estavam: discussões como Psicologia e Tribunal de Justiça;Psicologia na polícia; violências de gênero; aspectos éticos; teóricos e políticos; relações da justiça com a assistência social.

A conselheira Juliana Lima Medeiros representou o CRP-SC na mesa redonda que abordou os aspectos éticos relacionados à Psicologia Jurídica. Ela iniciou o debate trazendo questões normativas do exercício da profissão e a história do Sistema Conselhos, que foi criado em 20 de dezembro de 1971, através da Lei nº 5.766. “Não dá para dividir a Psicologia Jurídica da Psicologia geral, afinal, a Psicologia Jurídica é apenas uma área da Psicologia, como a Psicologia do Esporte, Ambiental e de Assistência. No judiciário temos que diferenciar a Psicologia do Direito, pois, por mais que os trabalhos sejam semelhantes, as formas de olhar e dialogar com o objeto são distintas - e precisam ser distintas”, disse.

A Coordenadora da Mesa, Maíra Marchi Gomes, que é mestre em Psicologia e atua na Polícia Civil do município de São José, na Grande Florianópolis, destacou a dificuldade enfrentada pela categoria no âmbito da Justiça. “Ao mesmo tempo que a Psicologia tem dificuldade de ser como ela é, temos um direito que prende e exclui o indivíduo. Nem sempre conseguimos ser escutados e mostrar o Direito também como uma política pública”, destacou.

 Para a doutora em Psicologia, Claudia Natividade, que é conselheira do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG), o tema é desafiador. Ela frisou que “a prática da Psicologia Jurídica produz direitos e relações de poder no âmbito da justiça, precisamos ficar atentos a isso enquanto categoria”, reforçou.

 

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